MAS O QUE É MESMO ÉTICA ?

A ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por esta razão, é um elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético, uma espécie de "consciência moral", estando constantemente avaliando e julgando suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.

Existem sempre comportamentos humanos classificáveis sob a ótica do certo e errado, do bem e do mal. Embora relacionada com o agir individual, essas classificações sempre têm relação com as matrizes culturais que prevalecem em determinadas sociedades e contextos históricos.

A ética está relacionada à opção, ao desejo de realizar a vida, mantendo com os outros relações justas e aceitáveis. Via de regra está fundamentada nas idéias de bem e virtude, enquanto valores perseguidos por todo ser humano e cujo alcance se traduz numa existência plena e feliz.

O estudo da ética talvez tenha se iniciado com filósofos gregos há 25 séculos atrás. Hoje em dia, seu campo de atuação ultrapassa os limites da filosofia e inúmeros outros pesquisadores do conhecimento dedicam-se ao seu estudo. Sociólogos, psicólogos, biólogos e muitos outros profissionais desenvolvem trabalhos no campo da ética.

KAROLINA CRUZ








sexta-feira, 21 de maio de 2010

ÁFRICA: GLOBALIZAÇÃO DA MISÉRIA E PRIVATIZAÇÃO DOS LUCROS

A África apesar do processo de independência ocorrido após a Segunda Guerra, ainda apresenta uma série de problemas crônicos que vão desde a falta de indústrias aos piores indicadores sociais do planeta. Características que colocam o continente como um dos mais miseráveis.
O subdesenvolvimento econômico-social do continente está ligado a famosa colonização de exploração que destruiu toda a economia de subsistência e que mal ou bem, conseguia alimentar a população, além de não permitir o desenvolvimento da indústria através do famoso Pacto Colonial. Os europeus destruíram esse modelo e implementaram as plantations e posteriormente a mineração em grande escala. Aproveitaram-se de vários mecanismos para tornar a mão-de-obra barata, quase semi-escrava.
A indústria ficou atrelada às necessidades das metrópoles que não permitiam qualquer tipo de concorrência. Enquanto isso, a população ficava sem terras férteis, já que a concentração fundiária ganhou grandes proporções. Com uma mão-de-obra até hoje sem especialização e uma economia sem tecnologia, o continente ainda está no período da pré-revolução industrial.
Conseqüentemente para reverter esse quadro, o continente é obrigado a comprar tecnologias (defasadas do Primeiro Mundo) com preços altíssimos, alimentando ainda mais a ciranda do endividamento externo e dificultando os investimentos nas áreas sociais.
Devemos ressaltar que as elites africanas colaboram com esse mecanismo, pois são “compradas” através da cooptação político-econômica, onde sempre contarão com a ajuda das antigas metrópoles, bastando para isso, não mudar as relações econômicas favoráveis a elas.
A miséria absoluta que atinge o continente é decorrente de todo o processo descrito acima e torna-se mais preocupante em função das guerras civis que atingem quase todo o continente. Depois da Somália, que horrorizou o mundo numa guerra fratricida e contou com a presença desastrada dos EUA no início dos anos 90, o Burundi tornou-se a "bola da vez" na segunda metade da década passada.
Este pequeno país é uma ex-colônia belga encravada entre a República Democrática do Congo (ex-Zaire), Ruanda e a Tanzânia, com 5,6 milhões de habitantes, onde 85% são hutus e 15% tutsis, e o seu PIB são de miseráveis US$ 1,2 bilhão e uma renda per capita anual que não chega aos US$ 260,00 se envolveu numa sangrenta guerra étnica com uma média de 1.000 pessoas mortas por mês, quase sempre mulheres e crianças. Na vizinha Ruanda, 1 milhão de pessoas foram vítimas das guerras étnicas, também em função de atritos entre tutsis e hutus.
Para o professor Christopher Coker, da London School of Economics, os conflitos no Burundi já existiam só que de uma maneira menos violenta do que hoje. Inclusive na década de 30, a minoria tutsi explorava a maioria hutu. Entretanto, a presença européia acentuou ainda mais esses conflitos, através de um nacionalismo que foi incentivado ao máximo pelos colonizadores. Segundo os especialistas, desde o início da década de 90, 3 milhões de africanos foram mortos, 30 milhões abandonaram suas casas e 5 milhões estão exilados.
Num mundo pós-guerra fria e “globalizado”, dominado pela euforia de novos mercados sendo incorporados ao capitalismo, esse quadro medieval torna-se anacrônico. A projeção de um futuro melhor para a África está cada vez mais distante, e creio que a situação piorou ainda mais em função do fim do bloco soviético. Pois sem ele, a ameaça de uma “África comunista” acabou e os EUA não têm mais preocupação alguma em reverter essa situação. As famosas “ajudas humanitárias” estão cada vez mais escassas. Ou seja: o próprio continente terá que resolver todos os seus problemas que vão da miséria aos conflitos genocidas. Há realmente motivos para celebrarmos este início de milênio? Talvez até exista para aqueles que ganham com esta situação.
Ainda cabe outra pergunta: o que os EUA vão fazer para melhorar o atual quadro de desespero africano? Afinal, o país sempre defendeu um mundo melhor para todos os povos do planeta.


Karolina Cruz

Doenças na África

As doenças na África causam polêmicas infinitas por todo o mundo. Sabemos que elas não são um problema exclusivamente de saúde, elas estão associadas a outros setores sociais. Parte desses problemas tem a ver com a pobreza e ignorância e a resposta passa também pela educação, transparência e boa forma de governar.O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), o coreano Wook Jong-Lee, criticou a "lentidão" dos líderes mundiais no combate às doenças na África, defendendo mais investimentos para o setor: “A demora da resposta mundial contra as doenças na África contrasta com a necessidade da população de ter acesso a saneamento básico”.
Algumas das doenças presentes na África, como a malária, que tem na região 90% de todas as mortes causadas por si, podem ser prevenidas e são curáveis, mas continuam causando mortes devido ao limitado acesso aos cuidados sanitários. Já a Aids, que infecta 30 dos 800 milhões de habitantes africanos e um terço das pessoas portadoras de todo o mundo, poderia ser prevenida se o governo se voltasse mais para a educação e informação da população.
A ONU alerta para a vulnerabilidade das mulheres africanas diante da doença. A maioria delas contrai o vírus em idade inferior à dos homens. A média de infecções com o HIV no continente é de 36 mulheres para cada dez homens. Em 2005, das mais de 17 milhões de portadoras no mundo, mais de três quartos viviam na África subsaariana.
A epidemia afeta o desenvolvimento econômico e demográfico da região. Estima-se que em 2012 o Produto Interno Bruto (PIB) da África do Sul, por exemplo, seja 17% inferior caso o país não enfrente a epidemia. Também está prevista uma queda na expectativa de vida para 45 anos na África meridional entre 2005 e 2010.
Além disso, apesar de a África ser o "epicentro mundial da epidemia", segundo a ONU, apenas 810 mil pessoas recebem tratamento anti-retroviral na região subsaariana. Cerca de 5 milhões de portadores precisam de atendimento.
Na luta contra a aids em 2005 foram investidos US$ 8,3 bilhões e o cálculo é de que em 2006 serão destinados US$ 8,9 bilhões para combater a doença. No entanto, a ajuda está longe dos US$ 14,9 bilhões que a Unaids considera necessários. Do total, 55% teriam que ser destinados apenas para a África, segundo o mesmo relatório.
Mas além da aids e da malária, a região africana é também afetada por outras doenças como a doença do sono que ameaça mais de 60 milhões de pessoas em 36 países da África subsaariana e a também a hanseníase que atinge mais de 6% da população, somando 690 milhões de pessoas. A tuberculose é outra, que apesar de ser fácil de ser combatida, mata anualmente meio milhão de pessoas no continente, sobretudo os mais pobres.
Por fim, deixo uma frase dita pelo Presidente moçambicano, Armando Guebuza: "a magnitude dos problemas com que a África se debate, ultrapassa, de longe, a sua capacidade de enfrentá-los".E aos países desenvolvidos? Assumam suas responsabilidades no incremento da ajuda oficial ao desenvolvimento aos países pobres. Eles precisam de vocês!

Karolina Cruz

AIDS na África

Número de vítimas da AIDS na África já é quase igual ao da Peste Negra na Europa medieval
Há uma bomba de efeito retardado plantada no coração da África. Ela matará mais de 22 milhões de homens, mulheres e crianças no decorrer da próxima década. O número é 200 vezes maior do que o de todas as vítimas da bomba atômica que destruiu Hiroshima, em 1945. Ou 100 vezes o total de mortos na Guerra do Vietnã. Esse extermínio em massa e silencioso é provocado pela AIDS. Enquanto na Europa, nos Estados Unidos e mesmo no Brasil as campanhas de prevenção e novas drogas têm conseguido deter a epidemia e prolongar a vida de milhares de portadores do HIV, para os africanos contaminados praticamente não há esperança. A doença, combinada a pobreza e falta de informação, tem provocado ali uma tragédia de proporções inacreditáveis. A própria agência das Nações Unidas para AIDS, Unaids, já considera inevitável nos próximos dez anos a morte de todas as pessoas hoje portadoras do vírus no continente. Isso significa que a AIDS vai produzir na África um estrago de proporções semelhantes às da Peste Negra, que no século XIV dizimou cerca de 25 milhões de pessoas, um terço da população da Europa na época.
Desde o começo da epidemia de AIDS, no início dos anos 80, já morreram 11,5 milhões de pessoas vítimas da doença na África meridional, número quase igual ao da população da cidade de São Paulo. Só no ano passado foram 2 milhões de mortos, com a média de 5.500 funerais a cada dia. No Zimbábue, país que junto com Botsuana tem as mais altas taxas de contaminação do mundo, 25% de todos os adultos estão infectados pelo vírus. Ali, entre a população analfabeta, a AIDS é conhecida como "iyoyo", ou "aquela coisa" - uma doença misteriosa associada a definhamento, febre e infecções, capaz de uma devastação sem limites. Um levantamento da Divisão de Populações da ONU mostra que, em 2005, a expectativa de vida em Zimbábue vai cair mais de um terço, de 66 para 41 anos. Em Botsuana, a situação é ainda mais dramática, com queda de 29 anos na expectativa de vida. Os próprios especialistas da ONU ficaram chocados quando compilaram esses números pela primeira vez, há um ano. "Achamos que as contas estavam erradas e levamos meses checando tudo de novo", afirma Peter Piot, diretor da Unaids.
Caixão em domicílio - As contas, infelizmente, estavam corretas. Elas mostram que na África Subsaariana, em 1997, 1,5 milhão de crianças ficaram órfãs em decorrência da AIDS, o que equivale a mais de 90% do total mundial. Na Zâmbia, país vizinho ao Zimbábue, uma em cada quatro crianças com menos de 15 anos é órfã, o índice mais alto do mundo, com tendência para crescer mais até pelo menos 2020. Meio milhão de crianças de todas as camadas sociais tiveram seus pais mortos pela AIDS. Esse número deve dobrar na próxima década, segundo estimativas da ONU. Nas áreas rurais desse país são comuns casos de meninas órfãs se casando com 12 ou 13 anos de idade. Os parentes que deveriam arcar com sua tutela não têm como alimentá-las e ainda ganham algum dinheiro com o dote do noivo para a família, um costume na região. Na capital, Lusaka, o número de meninos de rua saltou de 35.000 para 90.000 em oito anos e 75% das famílias cuidam de pelo menos um órfão. A morte atingiu tamanho grau de banalização que vendedores ambulantes percorrem as ruas da cidade em Kombi e vans oferecendo caixões em domicílio.
Nem mesmo o país mais rico do continente foi poupado da matança causada pelo HIV. Em pouco mais de uma década, a África do Sul viu brotar praticamente do nada 2,9 milhões de casos, deixando um rastro de 360.000 mortos. O país que marcou a história da medicina ao realizar o primeiro transplante de coração, em 1967, tenta desesperadamente conter a doença. A AIDS atinge principalmente a população negra e pobre, e ameaça chacoalhar a economia do país. Em cada grupo de dez pessoas contaminadas no mundo no ano passado, uma era sul-africana. Num dos maiores centros de mineração, a cidade de Carltonville, onde mais da metade dos 88.000 trabalhadores vivem afastados da família em alojamentos coletivos, estima-se que cerca de 25% dos adultos estejam contaminados. O índice é quase duas vezes maior que o de outras regiões do país. Uma das razões é que ali há cerca de 500 prostitutas, a maioria infectada. Cada vez que os mineiros voltam para junto de suas mulheres e namoradas, a centenas de quilômetros de distância, o vírus vai junto e alonga ainda mais a corrente da morte.
Empresas de vários países africanos já calculam perder entre 6% e 8% dos lucros em gastos com funcionários contaminados, incluindo o pagamento de funerais e medicamentos básicos como antibióticos. Na África, o tratamento anual com inibidores de protease, a mais moderna droga contra a doença, custa para um único paciente o equivalente a um ano de estudo de 400 crianças. A África do Sul, com suas minas de ouro e diamante, tem orçamento anual de aproximadamente 10 milhões de dólares para a AIDS. Isso não dá para pagar nem mesmo o AZT necessário para reduzir as chances de as gestantes contaminadas infectarem seus bebês. "Por muito tempo nossa nação fechou os olhos para a AIDS, desejando que a verdade não fosse tão real assim", penitenciou-se o virtual sucessor de Nelson Mandela no comando do país, Thabo Mbeki. "Agora enfrentamos o risco de ver todos os nossos sonhos serem estilhaçados."
Fonte: O texto acima ("Número de vítimas da AIDS na África já é quase igual ao da Peste Negra na Europa medieval") foi retirado da revista Veja de 09/06/1999 - por: Daniel Hessel Teich.
AIDS na África
A pobreza, a falta de informação e as guerras produziram uma bomba de efeito retardado que está dizimando a África: nas duas últimas décadas, a AIDS matou 17 milhões de pessoas no continente, quase tanto quanto catástrofes históricas como a gripe espanhola do início do século passado (20 milhões) e a peste negra, na Idade Média (25 milhões).
De cada três infectados pela AIDS no planeta, dois vivem na África. A cada minuto, oito novos doentes surgem no continente. Países como Zimbábue convivem com índices de contaminação de 25% da população. Para se ter uma idéia do que isso representa, o Brasil tem 540 mil pessoas infectadas, uma taxa de contaminação de 0,35% da população.
Na África do Sul, a incidência de estupros é epidêmica como a própria síndrome, e as duas estão vinculadas. Em certas regiões, cultiva-se a lenda de que um portador do HIV pode curar-se ao violentar uma virgem. Oficialmente, ocorrem 50 mil estupros por ano - há estimativas de que esse número seja superior a 1 milhão.

Postado por Talita de Sousa

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Tradições Áfricanas


Em praticamente todas as cultas tribais as culturas tribais africanas praticam-se tradições espirituais ancestrais. Os antepassados de uma tribo são honrados como espiritus que preservam os padrões morais da vida tribal. Também são considerados como os intermediarias entre os vivos e os poderes divinos. As tradições ancestrais Africanas têm uma relação muitos mas interactiva com os antepassados mortos.

Nas práticas Africanas, a relação entre uma pessoa e os seus antepassados é vista como uma relação simbiótica que vai a ambos os sentidos e influencia ambas as direcções. Os integrantes das tribos Africanas trabalham em colaboração com os seus antepassados para cura e fortalecer.

Segundo Heidi Holland, as crenças tradicionais Africanas assentam em três temas principais:



  • Imagens sagradas, como deuses e antepassados que regulam o universo tradicional.

  • Rituais e cerimonias por meio das quais estas imagens sagradas comunicam os padrões morais em relação a cultura viva.

  • Os representantes terrenos dos deuses e antepassados- curandeiros tradicionais, adivinhos, profetas, sacerdotea e reissagrados0- quem são os servos da comunidade com papéis de mediar o sagrado para as pessoas traveis de rituais e adivinhação.

As imagens sagradas Africanas são principalmente espitritus de antepassados. Deus é o criador, a força espiritual responsável de todas a vida na terra, incluindo os antepassados,mas Ele está demasiado longe para ouvir as orações mortais comuns e correntes.


Na África Ocidental, existe um ritual anual de dança em que os espíritus dos antepassados distinguidos "aterram" sobre as cabeças de homens para possuí-los espirituamentes. Cada clã tem um par místico de fundadores, cujo filho, como mais velhos dos antepassados, é quem tem o poder absoluto da sua associação com os espíritos ancestrais, cujo poder pode invocar para reforçar os seus decretos.

O uso do ritual nas constelações familiares, provavelmente foi influenciado por todos os anos em que Bert Hellinger trabalhou como sacerdote Católico.

postado por Rhaul Ayres

Economia da Africa do Sul

Joanesburgo, a cidade mais rica do país, produz 33% do PIB da África do Sul e 10% do PIB do continente Africano.


A África do Sul tem uma economia de mercado que se baseia nos serviços, na indústria, na exploração mineradora e na agricultura. É a nação mais rica e industrializada do continente africano.

As principais riquezas do país encontram-se sobretudo nos recursos minerais, como o carvão, o cobre, o manganês, o ouro, a cromita, o urânio, o ferro e os diamantes. No entanto, a exploração de minérios é liderada pela extracção do ouro.

Em nível agrícola, a terra cultivada representa cerca de 10% da área total do país, que assim se constitui em grande exportador de produtos alimentares.

Os principais parceiros comerciais da África do Sul são os Estados Unidos da América, a Itália, o Japão, a Alemanha, os Países Baixos, o Brasil e o Reino Unido.

A África do Sul apresenta o safari pela savana africana como um dos seus principais destinos, mas outros atrativos como parques nacionais, turismo de negócios e veraneio no litoral (ex. Cidade do Cabo, Durban, Port Elizabeth, entre outros), complementam a oferta de destinos do setor turístico.

A INDABA é a maior evento de marketing de turismo do continente africano e uma das três maiores feiras de turismo de todo o mundo.[18] A INDABA é propriedade da South African Tourism e é organizada pela Kagiso Exhibitions and Events. Em 2007 a INDABA teve a sua 23ª edição desde 1984 (em 1994 a feira foi cancelada devido as primeiras eleições após o regime do apartheid).

Devido a conseqüências da política do Apartheid, com reflexos também na Namíbia, a África do Sul possui o segundo pior índice de Gini do mundo



Postado por Lucas da Paixao Cavalcanti

Artesanatos da África do Sul


O artesanato sul-africano é bem diversificado, pois apresenta muita riqueza cultural em razão das produções feitas a partir de materiais próprios da região, extraídos da natureza. É reconhecido mundialmente em virtude de suas belezas e estilo próprio.

Com uma bandeira de cores fortes e desenho marcante, estes são aproveitados e valorizados nos artigos produzidos manualmente, como bijuterias, chaveiros, enfeites de cozinha, vasos, objetos de decoração, potes, etc.

Os artigos possuem originalidade, com desenhos geométricos que caracterizam as cores do país, mas também com requintadas e exóticas formas geométricas africanas.

Alguns projetos são desenvolvidos no país a fim de promover a melhora da qualidade de vida de parte da população carente, aumentando a fonte de renda das famílias. Através deles, tradições artesanais são passadas de geração em geração, onde crianças aprendem a confeccionar bolsinhas e pequenas cestas, feitas de palha de palmeiras ou matérias-primas da cultura indígena; que, ao serem vendidas, proporcionam o ingresso dessas crianças nas escolas, através do fruto do próprio trabalho. Alguns objetos demoram cerca de um mês para serem produzidos pelas mãozinhas infantis.

As mulheres fabricam garrafas em forma de lâmpadas; bacias em forma de cestos, usadas para transportar grãos ou como fruteiras; minúsculas tigelas usadas para armazenar nozes, docinhos, etc.; tigelas abertas, decoradas com pérolas na parte de dentro; jogos de tigelas padronizadas; dentre outros.

Aproveitam materiais descartados como fios de telefone, utilizando-os para enfeitar saleiros, pimenteiras e castiçais, dando um colorido bem forte aos mesmos.

Com folhas de palmeira, encontradas abundantemente na região, confeccionam cúpulas de abajures, pois as mesmas são bem flexíveis e duráveis. A produção dessas peças surgiu através de um projeto que visa reorientar mulheres que têm talento artístico e que ficavam ociosas nas zonas rurais. O projeto tem como objetivo fortalecer a fonte de renda dessas pessoas, através da venda dos artigos fabricados.

A variação dos artigos vai desde bolsas, sacolas e cestas até objetos de decoração, como gaveteiros, cúpulas de abajures, lixeiras, fruteiras, sombrinhas, dentre outros, sendo aproveitados por decoradores e vendidos para hotéis, pousadas locais ou mesmo para outros países.

Com o desenvolvimento desse projeto, a qualidade de vida dessas mulheres artesãs mudou muito, pois desenvolvem um trabalho digno capaz de sustentá-las.

A fabricação de cartões artesanais também é uma fonte de renda para artesãos locais. São feitos com papéis de cores variadas, apresentando motivos com animais da região: zebras, girafas, leopardos, elefantes e rinocerontes, bem característicos do país.

São produzidos também artigos natalinos, enfeites para árvores de natal feitos com pedrarias e miçangas, anjos, medalhões, sinos, vendidos em pacotes com várias unidades. Os presépios fogem às regras tradicionais do mundo, onde os personagens são negros e os animais presentes são a zebra e a girafa.

Outro projeto social trabalha na produção de anjos, de todas as formas e materiais, como: chaveiros, brincos, colares, estatuetas e cartões. O projeto oferece apoio à educação, onde crianças e jovens são orientados contra a criminalidade, tendo os anjos como símbolo da paz. Através do trabalho são desenvolvidas competências a fim de torná-los capazes de se sustentar, melhoria da qualidade de vida e redução da criminalidade.

Em algumas aldeias, os artesanatos são voltados para vestimentas, adornos corporais feitos com folhas de bananeira e capim, mais usados para protegerem as partes íntimas. Além desses, são feitas colheres de pau, porta-retratos, bolsas e canetas de madeira.

Postado por Victor Oliveira.

Culinária da África do Sul

Como todo país, a África do Sul também apresenta uma culinária própria, tendo como base de seu cardápio as carnes vermelhas, além das comidas exóticas.

Num evento social de nome braai, pode-se comer carnes grelhadas, mas estas nunca são preparadas por mulheres. Os homens juntam-se em volta dos braseiros e as mulheres ficam responsáveis por preparar as saladas e as sobremesas.

A culinária da África do Sul recebeu fortes influências das culturas indígenas, mais especificamente das tribos Khoisan, Xhosa e Sotho. O doce de nome koeksisters é tradicional no país, sendo de origem desses povos, muito servido como sobremesa; é de aparência simples, comumente servido em eventos informais, pode ser encontrado facilmente.

A comida sul-africana também recebeu, na época colonial, influências das comidas britânicas, através dos escravos que trabalharam para famílias inglesas.

Os escravos, privados de sua liberdade, tiveram que adaptar suas receitas étnicas africanas aos ingredientes que dispunham, incluindo-os na forma de preparar os alimentos.

O país recebeu influências da culinária árabe, na época da idade média, esses costumes também foram levados através dos escravos, que levaram várias receitas com eles.

Como comidas exóticas, comem grilos fritos, mas hoje em dia a culinária da África do Sul é reconhecida pela sua singularidade e sabor, copiada em muitos países do mundo.

Com as influências de várias culturas, a culinária sul-africana se tornou um verdadeiro caldeirão de ideias e sabores. Suas receitas variam entre carnes, pães, doces, tortas, linguiças, espetos e arroz colorido.

Postado por Angélica (:

Literatura na África do Sul

Em razão da variedade de línguas faladas na África do Sul, a literatura tornou-se bem diversificada.

John Maxwell Coetzee e Nadine Gordimer são dois dos principais escritores do país. O primeiro ganhou o prêmio Nobel de Literatura em 2003, tendo escrito livros que foram traduzidos para o português e editados e publicados no Brasil. Seu gênero de escrita é a ficção e alguns de seus livros são O Cio da Terra, Diário de um Ano Ruim e à Espera dos Bárbaros.

Já Nadine prefere desenvolver textos sobre o apartheid, regime político pelo qual os brancos detinham o poder sobre os negros, obrigando-os a viverem separados, numa grande demonstração de preconceito racial. Seus livros são do gênero da ficção, mas também em crônicas como: O Engate, The Lying Days e The Conservationist.

Vonani Bila é um escritor negro, que lutou muito para ter seu trabalho reconhecido. Fundou um projeto poesia, intitulado Timbila, publicando várias poesias, além da revista literária Timbila.

Vonani conseguiu fazer a circulação de obras de poetas que eram marginalizados. Com isso tornou-se uma fonte de inspiração para várias oficinas e projetos envolvendo novos escritores do gênero poético. Vonani Bila faz duras críticas a escritores que trabalham escrevendo artigos para o governo, onde diz que são pagos para falarem dos rótulos governamentais, se colocando contra esse tipo de literatura que faz do leitor um fantoche.

A África do Sul dispõe de um museu literário, que iniciou suas atividades em 1972, a fim de promover aos sul-africanos uma boa leitura.

No museu, recolhem e conservam as obras literárias, bem como outros materiais referentes a essa literatura, como poesias, peças de teatro, romances, contos, diários, memórias e livros infantis. Além desses, angariam críticas sobre questões sul-africanas, obras gravadas pela imprensa e publicadas por revistas.

O horário de funcionamento do museu é de segunda a sexta-feira, das 08h e 30min às 13h, abrindo novamente das 14h às 16h e 30 min.

Comumente são realizados concursos e festivais literários, envolvendo o gênero da poesia. Nestes participam escritores, estudantes e alguns integrantes do governo. Os concursos são muito bem aceitos, havendo grande participação de toda a sociedade.


Postado por Luana Souza :*

Dança na África do Sul

A história da dança na África do Sul é marcada pelas guerras, caças, festejos de casamento, dentre outros.

São apresentadas através de sons e músicas regionais, que enriquecem os movimentos, dando maior entusiasmo aos ritmos.

A tradição das danças estão diretamente ligadas ao teatro, às misturas de sons e aos próprios movimentos. Danças que apresentam lutas pessoais, que contam a tradição dos mineradores, os ritmos tribais, etc.

Há também apresentações de ballet clássico, onde bailarinos locais apresentam os ballets de repertório com bailarinos já consagrados no exterior.

Dentre as produções mais recentes, podemos destacar o projeto voltado para jovens pacientes da unidade de oncologia do hospital infantil da Cruz Vermelha, onde os mesmos assistiram a apresentações de ballet.

A Cidade do Cabo possui uma ilustre história, elaborada por Dulcie Howes, da academia Doto Ballet, em 1934.

Após sua criação, desenvolveram vários espetáculos que foram patrocinados pelo governo, mas a partir de 1994, estas deveriam se tornar independentes financeiramente, levando a vários cortes de bailarinos que compunham o corpo de baile.

Os coreógrafos e bailarinos de maior repercussão da África do Sul são: Adelaide Tambo, Elizabeth Triegaardt e Keith Mackintosh.

Em 1978, Sylvia Magogo criou a MIDM (Moving Into Dance Mophatong) como um movimento social contra o apartheid, num trabalho de integração das pessoas e das culturas ocidentais e africanas.

Daí nasceu o estilo “afrofusion”, misturando-se rituais africanos, músicas e danças country, com passos contemporâneos.

Essas apresentações são reconhecidas internacionalmente, no Canadá, Estados Unidos, Europa, Austrália, dentre outras localidades.

A MIDM desenvolve também projetos educativos, como “cobertores da vergonha”, usando a arte da dança como forma de interagir com as disciplinas escolares. Através do projeto são trabalhados temas como amor, morte, luxúria, violência, cura e abuso de mulheres e crianças; também oferecem alimentação digna para os estudantes, que tem servido como alicerce para a mudança de suas vidas, através da arte.

O jazz também é valorizado na África do Sul. Possuem o Jazz Dance Teatre, uma academia da Cidade do Cabo, que trabalha com formação profissional da dança contemporânea, numa mistura com a dança africana e a cultura ocidental.

O Jazz Dance Teatre amplia os programas sociais através de trabalhos feitos com jovens e crianças, a fim de aprimorar suas habilidades. Em 2009 irão se apresentar por várias localidades do mundo.


Postado por Angélica (:

Curiosidades sobre a África do Sul

Se você está ou vai para a África do Sul e pretende pedir uma pizza para entregar em casa, poderá se estressar, pois lá o existe sistema delivery (entrega em casa) é um pouco precário.

Na África do Sul é raro encontrar lavanderias.

As mulheres carregam seus filhos nas costas.

Quem pretende viajar para a África do Sul deve saber que lá as tomadas não carregam celular, quem vai viajar deve levar um adaptador.

É muito importante saber que na África do Sul é difícil encontrar táxis e ônibus. Para quem vai passar um tempo lá, tem que alugar um carro ou usar vans que por sinal estão sempre lotadas.

As mulheres na África não podem andar na frente do homem. Elas devem andar ao lado ou atrás do homem.

Quem faz os trabalhos pesados (trabalhar na roça, carregar coisas na cabeça, etc) são as mulheres. Os homens também fazem, mas menos que as mulheres.

Na África, a direção do carro é contrária. A direção é pela direita.

A moeda usada na África do Sul é Rand.

Para entrar na África do Sul é necessário apresentar o certificado de vacinação contra a febre amarela.

Na África do Sul a temperatura das águas é insuportável de tão gelada. Porém existe as águas com temperaturas agradáveis que são as águas das praias banhadas pelo oceano índico.

Este é o país da diversidade que fala em onze idiomas, mas o inglês é suficiente para a comunicação. Isso se você não acabar falando em português mesmo, devido ao crescimento de imigrantes vindos da Angola,Cabo Verde e Moçambique.

Visto para a África do Sul: para ficar por lá menos de 90 dias, os brasileiros não precisam de visto.

Uma das explicações para ser a queridinha dos turistas que visitam a África do Sul é a vida noturna intensa da Cidade do Cabo, a típica cidade que não dorme. Há uma infinidade de baladas para todos os gostos em regiões especificas, como: Long Street, Loop, Wale e Orange Street.

A África do Sul é dona das mais conceituadas safras de vinho.

Joanesburgo é um ótimo lugar para as compras.

Data: 14/04/2009

postado por Luana Souza :*

Comidas Típicas da África do Sul



A cultura da África do Sul recebeu influências dos colonizadores, pois fazia parte da rota marítima que ligava o oriente e o ocidente. Além dessas, as tribos indígenas africanas também deixaram sua participação, principalmente, na comida da região.

Desde a época da Idade Média, os sul-africanos tiveram contato com o cardápio dos países árabes, quando escravos aprenderam a prepará-los e, ao retornar ao país, divulgaram para outras pessoas, tornando-os comuns.

Nas comidas sul-africanas também são preservados costumes da cultura inglesa, que foram aprendidos por escravos que trabalharam para essas famílias.

Como tudo no país, as riquezas europeias e da época da colonização podem ser encontradas até hoje, em razão da preservação desses costumes. E a alimentação é uma delas.

Os pratos da culinária sul-africana são exóticos, comem-se grilos fritos, por exemplo.

Muito presentes, as carnes vermelhas são utilizadas, pois os pratos apresentam fortes sabores.

O cozinheiro-chefe que preparava as comidas de Nelson Mandela, afirma que o prato preferido do ex-presidente do país é o bobotie, um cozido de carne moída, pão, leite, cebola, castanhas, passas, damascos, curry, etc.

Existem algumas curiosidades no preparo dos alimentos, normalmente as mulheres ficam por conta do preparo de doces, as carnes são exclusivamente preparadas pelos homens. Alguns eventos comprovam que essas práticas são bem determinadas, como o acontecimento social de nome Braai, onde são feitas carnes grelhadas.

A variedade dos alimentos é muito grande, arroz colorido, espetos, linguiças de fazendas, carnes exóticas e de cortes especiais, além das quitandas, como tortas, pães, doces, etc.

Koeksisters é o nome de um doce popularmente conhecido e encontrado no país, de origem indígena. As principais tribos que influenciaram a cultura alimentar da África do Sul são: Khoisan, Xhosa e Sotho.

Postado Por : Emily e Larissa

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Cultura da África


Ao tentar fala da cultura e dos rituais africanos, começamos a falar do seu mais divergentes elementos: os tambores, e a falar deles é uma tarefa difícil.

Os tambores não são apenas tal como os vemos, tem em si conotações naturais e sobre naturais. Estão ligados aos rituais que se relacionam às danças, à música e à literatura.

Os escravos nas Américas impuseram seus ritmos e instrumentos, só que alguns destes escravos já eram islâmicos. Fato que confunde os estudiosos ao se aprofundarem na cultura musical africana .

Apesar de tantos serem os ritmos musicais que caracterizam a África Negra e mesmo sendo expressiva sua cultura musical nas diversas nações das América e nas ex-metrópoles, escassa é a bibliografia para aborda este elemento antropológico. A civilização negra-africana procede de uma visão unitária do mundo. Nenhum domínio é autónomo. O mesmo espírito anima e liga à filosofia, a religião, a sociedade e a arte negra-africana. As ates na África Negra estão interligadas: o poema à música, a musica à dança.


postado por Rhaul Ayres

terça-feira, 18 de maio de 2010

Econômia da África


A África é o continente mais pobre do mundo. Cerca de 1/3 dos habitantes da África vivem com menos de 1 dólar ao dia, abaixo do nível da pobreza definido pelo Banco Mundial. O avanço de epidemias, o agravamento da miséria e os conflitos armados levam esta região a um verdadeiro caos. Além disso, quase 2/3 dos portadores do vírus HIV do planeta vivem neste continente. O atraso econômico e a ausência de uma sociedade de consumo em larga escala, colocam o mercado africano em segundo plano no mundo globalizado. O PIB total da África é de apenas 1% do PIB mundial e o continente participa de apenas 2% das transações comerciais que acontecem no mundo.

Em sua maioria, os africanos são tradicionalmente agricultores e pastores. A colonização européia aumentou a demanda externa de determinados produtos agrícolas e minerais. Para atendê-la, construíram-se sistemas de comunicação, introduziram-se cultivos e tecnologia europeus e desenvolveu-se um sistema de economia de intercâmbio comercial, que continua coexistindo com a economia de subsistência.


Embora um quarto do território africano seja coberto por florestas, grande parte da madeira só tem valor como combustível. Gabão é o maior produtor de okoumé, um derivado da madeira usado na elaboração de compensado (madeira em chapa). Costa do Marfim, Libéria, Gana e Nigéria são os maiores exportadores de madeira de lei. A pesca marítima, que é muito difundida e voltada para o consumo local, adquire importância comercial no Marrocos, na Namíbia e na África do Sul. A mineração representa a maior receita dentre os produtos exportados. As indústrias de extração mineral são o setor mais desenvolvido em boa parte da economia africana. Além disso, Serra Leoa tem a maior reserva conhecida de titânio.

A nação mais industrializada do continente é a África do Sul, que alcançou relativa estabilidade política e desenvolvimento, possuindo sozinha 1/5 do PIB de toda a África. Porém, também já foram implantados notáveis centros industriais no Zimbábue, no Egito e na Argélia. O principal bloco econômico é o SADC, formado por 14 países, que se firma como o pólo mais promissor do continente.

Postado Por : João Paulo

População Áfricana e mais...


A população da África é de mais de 800 milhões de habitantes, distribuídos em 54 países e representando cerca de um sétimo da população do mundo. Na parte norte do continente, inclusive no Saara, predominam os povos caucasóides, principalmente berberes e árabes. Constituem aproximadamente a quarta parte da população do continente. Ao sul do Saara, predominam os povos negróides, cerca de 70% da população africana. Na África meridional, existe uma concentração de povos khoisan, san (bosquímanos) e khoikhoi (hotentotes). Os pigmeus concentram-se na bacia do rio Congo e na Tanzânia. Agrupados principalmente na África meridional, vivem 5 milhões de brancos de origem européia.

Na África, falam-se mais de mil línguas diferentes. Além do árabe, as mais faladas são o suaíle e o hauçá. As principais famílias ou grupos idiomáticos são o congo-cordofanês, o nilo-saariano, o camito-semítico ou afro-asiático e o das línguas khoisan.

O cristianismo, a religião mais difundida, e o islamismo são as principais religiões. Cerca do 15% dos povos africanos praticam religiões animistas ou locais. Grande parte da atividade cultural africana concentra-se na família e no grupo étnico. Com a intensificação do nacionalismo, a cultura tradicional africana teve recentemente um importante ressurgimento. Abaixo são apresentados alguns índices relativos à população do continente, juntamente com o ano a que se referem.

Área total: 30.272.922 km2
População: 783.700.000 (2000)
Densidade: 25,88 hab/km2 (2000)
População urbana: 289.964.000 (37%)
População rural: 493.731.000 (63%)
Taxa de crescimento urbano (1995-2000): 4,3%
Analfabetismo: 40,3% (2000)
Natalidade: (% hab): 37% (1998)
Mortalidade: (% hab): 13% (1998)
PIB Total: US$ 517,104,000.00 (1998)
PIB per capita: US$ 693.00 (1998)
Média de idade da população: 18,3 anos (1998)


Postado Por : João Paulo

África : Atinguidades

Pode dizer-se que a história recente ou "moderna" da África, no sentido do seu registro escrito, começou quando povos de outros continentes começaram a registrar o seu conhecimento sobre os povos africanos – com exceção do Egito e provavelmente dos antigos reinos de Axum e Meroe, que tiveram fortes relações com o Egito.

Assim, aparentemente, a história da África Oriental começa a ser conhecida a partir do Seculo X ,quando um estudioso viajante árabe, Al-Masudi, descreveu uma importante atividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os "Zanj" ou negros africanos. No entanto, outras partes do continente já tinham tido início a islamização, que trouxe a estes povos a Língua árabe e a sua escrita, a partir do Século VII.

As línguas bantu só começaram a ter a sua escrita própria, quando os missionários europeus decidiram publicar a Bíblia e outros documentos religiosos naquelas línguas, ou seja, durante a colonização do continente, pelo menos, da sua parte subsaariana.


Postado por : João Paulo

Esportes Na África do Sul


A África do Sul é um país que tem grandes atividades esportivas, sendo as mesmas de tradição por serem praticadas a longos anos.

O futebol é o esporte mais popular do país, mas o críquete e o rugby também são muito difundidos e praticados na região.

O golfe também é um destaque na África do Sul e em suas regiões podemos encontrar vários campos, sendo que diversos deles possuem mais de cem anos de existência. Já os campos mais novos são bem luxuosos e oferecem aos praticantes qualidade classe A com ingressos não muito caros.

O povo sul-africano é muito esportista e, tanto os homens como as mulheres, praticam esportes de várias categorias, sendo que internacionalmente são mais reconhecidos nas práticas do atletismo, futebol, rugby, críquete, golfe e natação.

Outras modalidades muito praticadas nas regiões sul-africanas são as maratonas, que tem atraído participantes de todo o mundo. Dentre elas podemos destacar a Dois Oceanos, a de longa distância Comrades e a “The Argus Pick and Pau Cycle Tour” – corrida de bicicleta.

Além dessas modalidades, a África do Sul tem se destacado ainda com a caça, as trilhas de jipes com tração 4x4 – já conhecidos mundialmente, e o bungee jumping mais alto do mundo, com 216 metros de altura.

O basquete chegou ao país há doze anos, e passou a ser praticado nas escolas a fim de torná-lo mais popular.

O surf é praticado no sudeste da costa, localidade que possui as “Ondas Perfeitas”, podendo-se reunir surfistas e admiradores de todo o mundo. As belezas do local também atraem turistas, para os conhecidos mergulhos, onde podem apreciar os lindos recifes de corais, o paraíso de suas águas.

Após trinta e dois anos impedido de participar dos jogos olímpicos em razão do racismo, o país pôde retornar às olimpíadas em 1992.

Em Barcelona aconteceram dois marcos históricos. Duas atletas quebraram o gelo do preconceito, mostrando ao mundo que a igualdade existe. Derartu Tulu, atleta negra, da Etiópia, disputou a maratona dos dez mil metros, vencendo Elana Meyer, sul-africana, numa belíssima vitória que só aconteceu ao final da prova. Foi a primeira mulher negra a receber um prêmio olímpico, após a vitória as duas se abraçaram, fazendo juntas a volta olímpica, quebrando o preconceito racial diante dos olhos do mundo.

Em 1995, Nelson Mandela também mostrou ao mundo que o preconceito racial precisa ser superado, vestindo a camisa do capitão do Springbook Rugby após a vitória do time. Com uma história de mais de quatrocentos anos de guerras contra os negros, quebrou-se o gelo do racismo do apartheid (vida separada).

Postado Por João Paulo

Lesotho

É uma região super montanhosa e verde, (tem cada visual
inimaginável !), com montanhas chegando a 3 mil metros de altura. Existem excursões que partem de Durban e podem durar um dia ou mais, depende só de você. Para chegar em Lesotho (chamado de Reino das Montanhas) só existem duas entradas. Uma delas - a mais sensacional - é saindo de Himeville e subindo os quase 3 mil metros de altura de uma estrada de pura adrenalina, onde só podem subir veículos com tração nas quatro rodas e é sugerido que nenhum carro circule sozinho, pois em caso de algum acidente, tem sempre alguém por perto. Essa região, é coalhado de parques nacionais (Natal Parks Board, Royal Natal e Giant's Castle). Passaporte é requisito básico para entrar lá e sem ele nada feito.

O lugar onde se chega chama-se Sani Pass. Iguais a essa tal estrada que se pega para chegar lá, só existem mais duas no mundo (que são mais altas, ou tão altas quanto). Uma fica no Tibet e a outras nos Andes.

No caminho, entre precipícios, pedras e riachos que cruzam a estrada e entre flores nativas da região, é mais que comum encontrar macacos babooans, impalas, reeboks e outros bichos mais. Assim, subindo ao mais alto "pass" da África do Sul, chega-se ao Sani Top. Tem exatos 2.865 metros de altura. Parece um outro mundo: uma superfície plana, verde, com pequenos riachos cruzando pelo solo e algumas cabanas de pedra onde moram os pastores da região. Lembra um pouco as estepes da Mongólia!

As pessoas são simpáticas, embora seja necessário alguém para traduzir caso você esteja afim de puxar uma conversa com os nativos. Os adolescentes posam para fotos mediante um dinheirinho. Vale a pena, pois cada um deles tenta extrair, do mínimo de roupa, o máximo de efeito!

O mais maluco dessa história é que, nesse lugar ermo, esquecido do mundo, totalmente diferente do resto da região, você encontra um pub. Isso mesmo, um pub licenciado- Sani Pub and Chalet- onde é possível passar a noite. Além de um bom almoço, tomando aquele Gin Tonic ou uma cerveja tri gelada, da pra
ver da enorme sala de vidros uma parte da região. Nessa hora é que a gente imagina que realmente o local faz jus ao nome: o reinado das montanhas, porque é alto pra dedéu e lá de cima, o visual é pra não esquecer nunca mais... montanhas e mais montanhas!


Postado por Breno Henrique

Teatro

Na África, o teatro é uma tradição ancestral, baseada nos contos que detinham os acontecimentos importantes da vida social, transmitidos oralmente. Por isso, o teatro na África durante muito tempo, foi considerado como descendente do ritual, do religioso, e mesmo arcaico.
Renovado pelo contato com as formas artísticas ocidentais, ele começou um fenômeno de mestiçagem, cujo nível de criatividade não cessa de crescer através dos grandes encontros de artistas de teatro. É o caso nos Estados Unidos com o National Black Theatre Festival que cada dois anos reúne as grandes criações de companhias teatrais negras americanas, o caso no Brasil com as grandes manifestações do teatro étnico etc. Atualmente, o teatro está em pleno florescimento, tanto na África como em outros continentes, trata-se de um teatro contemporâneo, que cria raízes no patrimônio africano, ao mesmo tempo o descobrindo de novo, para se abrir às formas artísticas plurais e universais.

Todos os artistas negros do teatro do mundo inteiro, cujas expressões simbólicas e artísticas continuam sendo influenciadas por esta tradição ancestral africana encontrar-se-ão no FESMAN 2009.

Na África, a arte dramática seguiu seu caminho, acumulou experiências, forçou a admiração e o respeito, e ganhou referências internacionais. Testemunhas desta admirável vitalidade, o Festival Internacional de Teatro no Bénin, o Encontro Internacional de Teatro de Ouagadougou (Burkina Faso), o Festival das Realidades de Bamako (Mali), os Encontros de Teatro Internacional dos Camarões em Yaoundé, etc.

Tendo a preocupação de compartilhar experiências e um enriquecimento mútuo, os artistas do continente mostraram-se receptivos à colaborações, para estimular a cooperação sul/sul e norte/sul, empenhando-se na construção do destino deles pela originalidade e pela qualidade de suas produções. Fazendo parte dos desafios sociais e políticos, os artistas africanos souberam adaptar suas produções, favorecendo assim um contato direto com o público.

Fesman 2009

O FESMAN 2009 é um convite para esta grande efervescência de expressão artística africana e de sua Diáspora. Trata-se de favorecer o diálogo das culturas trocando olhares sobre as práticas artísticas ancoradas nas realidades socioculturais. A este respeito, o FESMAN 2009, constitui um fórum, onde marcarão encontros, intercâmbios, ideias, conceitos, antagonismos, contradições, conflitos, paixões da existência humana através do teatro.

No festival existe um concurso que acolhe criações teatrais apresentadas pelos países participantes no âmbito da competição. Grandes criações de artistas, de atores e de companhias teatrais famosas com sucesso internacional serão convidadas para mostrar ao público a diversidade da expressão teatral de artistas negros do mundo inteiro.



Postado por Lucas da Paixao Cavalcanti


Diz um provérbio africano: “Quem educa uma mulher (menina), educa um povo.” A sociedade africana, apesar de machista (esta é uma herança cultural), delega a responsabilidade da educação dos filhos à mulher. Isso porque a mulher (mãe) convive com as crianças mais tempo do que os homens. Até na hora das refeições, a mãe come em separado com as crianças e o pai fica com os seus filhos adultos ou amigos do outro lado.

Destacamos também o fato da criança viver os seus primeiros meses de vida “grudado” na mãe. A mãe amarra o filho todo nu nas suas costas, que também estão nuas. Este contato, no sentido literal do termo, faz com que a mãe transmita para a criança todo o seu ser maternal, como se os fluídos do seu corpo penetrassem diretamente na criança.

Outro fator importante é o fato da criança acompanhar a mãe em todos os lugares. É no caminho da roça, quando vai buscar água na bomba, na execução dos trabalhos domésticos, etc. A criança é a companheira fiel da mãe em todas as suas ações durante o dia e, à noite, ainda dorme no chão encostadinha na mãe. Podemos relacionar ainda um outro aspecto que é estritamente cultural: o sistema matriarcal. Esse sistema determina que a herança vem do lado maternal e não do paternal. Logo, a criança é bem educada e orientada pela sua família do lado maternal.

Na sociedade africana a criança é verdadeiramente a glória da mãe. A mulher será bem estimada pelo seu marido e seus familiares pelo número de filhos que ela colocar no mundo.

A mulher, por este motivo, sempre deseja ter muitos filhos. No entanto, ela evita de dar a luz todos os anos, para não fazer sofrer o último filhinho que ainda está sendo amamentado no peito. Como não existe nenhum método contraceptivo na tradição africana, então o marido evita de ter relações sexuais com a sua mulher durante os oito meses que seguem o parto.


Postado por Mannuelly

A familia e a educação

Na África, o conceito de família é bem diferente do nosso mundo. Para o africano, a família tem uma conotação mais alargada. Os laços de sangue ou de tribo são mais abrangentes do que a própria filiação paterna ou materna. Logo, a responsabilidade na educação das crianças ou adolescentes é de todos os membros da família.

É bastante comum ouvir uma criança ou adolescente chamar a tia de mãe, ou o tio de pai. Em relação a todos os adultos existe sempre o respeito e a aceitação da correção educacional.

A família é a elemento base da estabilidade da sociedade africana, porque tudo o que diz respeito a uma pessoa envolve toda a família. Um rapaz não se casa com uma moça (ou vice-versa), mas ele (ela) se casa com toda a família. Se no futuro houver um problema entre o casal, será também problema de toda a família, que intervirá de todos os lados para ajudá-lo a superar a desavença.

Nesse caso, ninguém dirá que é intromissão ou invasão de privacidade. É justamente o contrário: na hora do julgamento popular, o casal não falará nada e serão os outros membros da família que falarão em seu nome.

Os filhos, educados nesse ambiente, saberão como orientar as suas vidas no futuro, porque terão como ponto de referência a tradição familiar herdada de seus pais, avós e antepassados.



Por Carla

segunda-feira, 17 de maio de 2010

tribos Surma e Mursi, do vale do Omo


“os homens e mulheres usam os corpos como um espaço de expressão artística”.
Na verdade, raízes, folhas, frutos e flores – tudo o que a natureza prodigamente oferece – são os naturais e bizarros adereços que emolduram as suas pinturas corporais.
Até os pigmentos usados nessas pinturas são igualmente “encontrados na natureza, como pedras em pó, barro, frutos vermelhos e plantas”.

trIBO CHOLLO


Preferem ser conhecidos por Chollo. Residem no Sudão em ambas as margens do Rio Nilo. São agricultores sedentários. Falam um dialeto conhecido por dhok-Chollo (onde dhok significa boca no dialeto local). O ritual de passagem à idade adulta envolve serem sujeitos a cortes na testa que quando cicatrizam ficam com a aparência de pequenas saliências características.

TRIBO HAMAR


Vivem no Vale Omo no Sul da Etiópia, dedicam-se à agricultura e criação de gado. O ritual de passagem à idade adulta nos homens envolve o salto sobre uma linha de gado, o que os qualifica a poderem-se casar e possuir gado deles próprios. Durante a iniciação dos homens, as mulheres da sua família pedem para ser chicoteadas por outros homens já iniciados (mas que vivem à parte da tribo, por ainda não estarem casados). Durante o chicoteamento mostram alegria, e não demonstram sinais de dor deixando este ritual as suas costas com profundas marcas. A explicação para este fato está relacionada com a criação de laços profundos com o iniciado, que perante situações mais difíceis lembrar-se-á do que a mulher passou e ajudá-la-á. A profundidade das marcas é no fundo a prova do que a mulher sofreu pelo irmão. As raparigas mais novas são desencorajadas a passar por este doloroso ritual e as mais velhas que o rejeitem são de certa forma discriminadas. A moça da foto estava com o corpo completamente coberto de barro e irá ficar assim durante três meses sem possibilidade de tomar banho.

“Um homem afar virtuoso é duro guerreiro e rápido para se vingar. As mulheres afar marcantemente belas nem pensam em namorar alguém que não tenha matado outro homem. Esperam encontrar um marido que use a pulseira de ferro indicando que tenha matado dez.

ESCARIFICAÇÕES (MARCAS NO CORPO)


Em algumas tribos africanas, as escarificações, marcas feitas com cortes na pele, registram fases importantes na vida de uma mulher. Os cortes são feitos na pele e quando cicatrizam parecem uma renda. Como elas não usam roupas, as cicatrizes tem função estética e servem para deixá-las mais bonitas.
Em algumas regiões da Nigéria, as marcas começam a serem feitas cedo apartir dos 5 anos de idade, em partes específicas do corpo, obedecendo uma sequência. As jovens só são consideradas adultas e aptas para o casamento quando toda a sequência de desenhos estiverem completas

Mulheres Ndebele


As mulheres da tribo Ndebele em Lesedi na África usam pesadas argolas de metal no pescoço, pernas e braços, depois que casam. Dizem que é para não fugirem de seus maridos e nem olharem para o lado.

Modificação corporal na cultura de algumas tribos


Na África diversos tribos possuem algumas práticas e costumes bizarros. A Tribo Mursi na Etiópia costuma cortar o lábio inferior para introduzir um prato até que o lábio chegue a uma extensão máxima, costuma por também, no lóbulo da orelha.
Ao passar dos anos, vão mudando o tamanho da placa para uma maior até que a deformação atinja um tamanho exagerado.Apesar de considerarmos uma prática bizarra, para eles é símbolo de beleza.

Curiosidades da Africa

-O continente africano ocupa o segundo lugar em extensão no planeta Terra e que é o mais quente, tendo desertos abrasadores.

-O continente africano possui uma enorme diversidade quanto a culturas e indiomas, tanto que no continente africano inteiro, existem mais de mil idiomas.

-A África possui o maior deserto do mundo, o famoso deserto do saara que cobre quase 1/3 de todo o continente africano.

-A África também possui o maior rio do mundo, o rio Nilo, que banha 3 milhões 349 mil quilômetros quadrados

-A África do Sul é dona das mais conceituadas safras de vinho.


Matheus 8a

A religião

As civilizações africanas tem uma visão holística e simbólica da vida. Cada indivíduo é parte de um todo, ligados, todos em função do cosmos em uma eterna busca pela harmonia e de equilíbrio. Outro conceito fundamental na filosofia da existência africana é a importância do grupo, para que a comunidade viva, cada fiel deve participar seguindo o papel que lhe pertence em nível espiritual e terreno.

Principais religiões
As únicas religiões que tem relação com a arte africana no Brasil, são o Candomblé, e o Culto aos Egungun efetivamente de origem africana.

O Culto de Ifá em menor número no Brasil é o maior responsável pela divulgação da Yoruba Art em todo mundo, Estados Unidos, Cuba, Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, são os países onde o maior número de peças podem ser encontradas, em museus e coleções particulares


Postado por Mannuelly

Danças africanas

Na dança africana, cada parte do corpo movimenta-se com um ritmo diferente. Os pés seguem a base musical, acompanhados pelos braços que equilibram o balanço dos pés. O corpo pode ser comparado a uma orquestra que, tocando vários instrumentos, harmoniza-os numa única sinfonia. Outra característica fundamental é o policentrismo que indica a existência no corpo e na música de vários centros energéticos, assim como acontece no cosmo. A dança africana é um texto formado por várias camadas de sentidos. Esta dimensionalidade é entendida como a possibilidade de exprimir através e para todos os sentidos. No momento que a sacerdotisa dança para Oxum, ela está criando a água doce não só através do movimento, mas através de todo o aparelho sensorial. A memória é o aspeto ontológico da estética africana. É a memória da tradição, da ancestralidade e do antigo equilíbrio da natureza, da época na qual não existiam diferenças, nem separação entre o mundo dos seres humanos e os dos deuses.

A repetição do padrão-musical manifesta a energia que os fieis estão invocando. A repetição dos movimentos produz o efeito de transe que leva ao encontro com a divindade, muito usado em rituais. O mesmo ato ou gesto é praticado num número infinito de vezes, para dar à ação um caráter de atemporalidade, de continuação e de criação continua. Nas danças africanas o contato contínuo dos pés nus com a terra é fundamental para absorver as energias que deste lugar se propagam e para enfatizar a vida que tem que ser vivida agora e neste lugar, ao contrario das danças ocidentais performadas sobre as pontas a testemunhar a vontade de deixar este mundo para alcançar um outro. Existem várias danças. Entre elas destacam-se: lundu, batuque, Ijexá, capoeira, coco, congadas e jongo.

Tipos de Danças Africanas menos comuns:

Kizomba Ritmo quente, originário de Angola, não pára de conquistar cada vez mais praticantes. É uma das danças sempre tocadas nas discotecas, não só africanas. Quente, suave, apaixonante... Vários estilos, técnicas, influencias. Toda variedade e diversidade de Kizomba.

Semba É uma dança de salão angolana urbana. Dançada a pares, com passadas distintas dos cavalheiros, seguidas pelas damas em passos totalmente largos onde o malabarismo dos cavalheiros conta muito a nível de improvisação. O Semba caracteriza-se como uma dança de passadas. Não é ritual nem guerreira, mas sim dança de divertimento principalmente em festas, dançada ao som do Semba.

Danças Caboverdianas Toda a variedade de ritmos originários de Cabo Verde: Funána, Mazurka, Morna, Coladera, Batuque.

Danças Tribais Uma forte característica trazida para o Estilo Tribal das danças tribais é a coletividade. Não há performances solos no Estilo Tribal. As bailarinas, como numa tribo, celebram a vida e a dança em grupo. Dentre as várias disposições cênicas do Estilo Tribal estão a roda e a meia lua. No grande círculo, as bailarinas têm a oportunidade de se comunicarem visualmente, de dançarem umas para as outras, de manterem o vínculo que as une como trupe. Da meia lua, surgem duetos, trios, quartetos, pequenos grupos que se destacam para levar até o público esta interatividade


Postado por Mannuelly

Arte africana

A pintura é empregada na decoração das paredes dos palácios reais, celeiros, das choupas sagradas. Seus motivos, muito variados, vão desde formas essencialmente geométricas até a reprodução de cenas de caça e guerra. Serve também para o acabamento das máscaras e para os adornos corporais. A mais importante manifestação da arte africana é, porém, a escultura. A madeira é um dos materiais preferidos. Ao trabalhá-la, o escultor associa outras técnicas (cestaria, pintura, colagem de tecidos).


Postado por Mannuelly

Arte africana na atualidade

Muitas das chamadas artes tradicionais da África estão sendo ainda trabalhadas, entalhadas e usadas dentro de contextos tradicionais. Mas, como em todos os períodos da arte, importantes inovações também têm sido assimiladas, havendo uma coexistência dos estilos e modos de expressão já estabelecidos com essas inovações que surgem. Nos últimos anos, com o desenvolvimento dos transportes e das comunicações dentro do continente, um grande número de formas de arte tem sido disseminado por entre as diversas culturas africanas.

Além das próprias influências africanas, algumas mudanças têm sua origem em outras civilizações. Por exemplo, a arquitetura e as formas islâmicas podem ser vistas hoje em algumas regiões da Nigéria, em Mali, Burkina Faso e Niger. Alguns desenhos e pinturas do leste indiano têm bastante similaridade em suas formas com as esculturas e máscaras de artistas dos povos Dibibio e Efik que se estabelecem ao sul da Nigéria. Temas cristãos também tem sido observados nos trabalhos de artistas contemporâneos, principalmente em igrejas e catedrais africanas. Vê-se ainda na África, nos últimos anos, um desenvolvimento de formas e estruturas ocidentais modernas, como bancos, estabelecimentos comerciais e sedes governamentais.

Os turistas também tem sido responsáveis por uma nova demanda das artes, particularmente por máscaras decorativas e esculturas africanas feitas de marfim e ébano. O desenvolvimento das escolas de arte e arquitetura em cidades africanas, tem incentivado os artistas a trabalhar com novos meios, tais como cimento, óleo, pedras, alumínio, com uma utilização de diferentes cores e desenhos. Ashira Olatunde da Nigéria e Nicholas Mukomberanwa de Zimbábue estão entre os maiores patrocinadores desse novo tipo de arte na África. ok

Postado por Mannuelly

A história da Àfrica

As origens da história da arte africana está situada muito antes da história registrada. A arte africana em rocha no Saara, em Níger, conserva entalhes de 6000 anos.As esculturas mais antigas conhecidas são dos Nok cultura da Nigéria, feitas por volta 500 d.C.. Junto com a África Subsariana, as artes culturais das tribos ocidentais, artefatos do Egito antigo, e artesanatos indígenas do sul também contribuíram grandemente para a arte africana. Muitas vezes, representando a abundância da natureza circundante, a arte foi muitas vezes interpretações abstratas de animais, vida vegetal, ou desenhos naturais e formas.

Métodos mais complexos de produção de arte foram desenvolvidos na África Subsariana, por volta do século X, alguns dos mais notáveis avanços incluem o trabalho de bronze do Igbo Ukwu e a terracota e trabalhos em metal de Ile Ife fundição em Bronze e latão , muitas vezes ornamentados com marfim e pedras preciosas, tornou-se altamente prestigiado, em grande parte da África Ocidental, às vezes sendo limitado ao trabalho dos artesãos e identificado com a realeza, como aconteceu com o Benin Bronzes.


Postado por Mannuelly

A arte da Àfrica

A arte africana representa os usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é funcional e expressam muita sensibilidade. Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos. A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos artistas africanos usando-se o ouro, bronze e marfim como matéria prima. Representando um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas, as máscaras têm um significado místico e importante na arte africana sendo usadas nos rituais e funerais. As máscaras são confeccionadas em barro, marfim, metais, mas o material mais utilizado é a madeira. Para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva. Visitando os museus da Europa Ocidental é possível conhecer o maior acervo da arte antiga africana no mundo.

Postado por Mannuelly

ÁFRICA ATUALMENTE


A África hoje? Você já pode imaginar que diante do seu passado histórico, a África sobrevive ao total abandono.Vamos aos números!AIDS: Nove em cada dez portadores do HIV no mundo são africanos. A doença já atingiu 34 milhões de pessoas, das quais 11,5 milhões morreram. GUERRAS: Mais de 20 países africanos estão envolvidos em conflitos armados, com alguns se arrastando há décadas, como em Angola. As disputas armadas pelo poder levaram à desintegração da Somália, que voltou ao estágio pré-colonial em que era governada por chefes locais. SUBDESENVOLVIMENTO: Dos 174 países cujo IDH foi medido pela ONU, a África não tem nenhum entre os 45 do grupo mais desenvolvido. Entre os 94 de índice médio, apenas 12 são africanos. Por outro lado, no grupo dos 35 menos desenvolvidos, 29 pertencem ao continente. REFUGIADOS: São 6,3 milhões no continente, correspondendo a um terço do total mundial, para uma região que abriga apenas 13% da população do planeta. FUGA DE CÉREBROS: Mais de 260 mil profissionais qualificados africanos trabalham nos Estados Unidos e na Europa. Os números acima são Alarmantes. Não concordam?Estes números, aliados a sua própria história, apontam para uma África desigual.Conheça os conflitos actuais do Continente Africanos CONFLITOS Os conflitos actuais da África são, como vimos, motivados pela combinação de causas variadas, embora predomine, neste ou naquele caso, um determinado componente étnico (Ruanda, Mali, Somália, Senegal), religioso (Argélia), ou político (Angola, Uganda). Isto sem contar os litígios territoriais, muito frequentes na África Ocidental. No meio desses conflitos que atormenta a África neste final de século, estão vários povos e nações que buscam sua autonomia e sua autodeterminação face a poderes centrais autoritários, exercidos muitas vezes por uma etnia maioritária. © 1997-2000 Microsoft Corporation. All Rights Reserved Algumas dessas guerras tem ultrapassado todos os limites de crueldade, como a que se verifica em Ruanda e Burundi, opondo as etnias tutsi e tutu. Em 1994, a guerra em Ruanda já tinha provocado 4 milhões de refugiados, metade da população do país, e milhões de mortos. Os hutus são maioria da população, mas são os tutsis que dominam a vida política e econômica destes países desde que os antigos colonialistas belgas promoveram representantes deste etnia a postos de mando administrativo. Na Somália, oito clãs disputam o poder numa guerra civil que dilacerou completamente o país. Na Libéria, a guerra interna matou mais de 150 mil pessoas e produziu cerca de 700 mil refugiados. Cifra semelhante pode ser verificada na vizinha Serra Leoa. A situação não é muito diferente em países como o Chade ou Sudão. Enfim, são vários e vários conflitos sem perspectivas imediatas de pacificação. Acordos e negociações têm sido tentados, mas sem muito sucesso. Talvez Angola possa se transformar numa exceção, face a mais uma tentativa de paz (a última?) acordada entre o Movimento pela Libertação de Angola (MPLA), no governo, e o seu arquirival, a União Total para a Libertação de Angola (UNITA), organização que durante muitos anos recebeu apoio dos EUA e do criminoso regime do appartheid sul-africano.Já Pensou?Se você disse que sim, que nada nos afecta... Você está equivocado!Os Problemas da África nos afeta e muito.Veja porquê!PROBLEMAS DA ÁFRICA, PROBLEMAS DO MUNDO exceção da saliência das questões étnicas, grande parte dos problemas que afectam a África são também comuns a maioria dos países do chamado "Terceiro Mundo" - Emergentes. São problemas com raízes estruturais que só serão resolvidos no marco de uma nova ordem internacional capaz de eliminar as contradições entre o mundo econômica e tecnologicamente desenvolvido e o mundo subdesenvolvido e marginalizado, condenado a esta situação pelo próprio processo histórico de dominação política e pilhagem econômica do primeiro.A internacionalização das atividades econômicas, tecnológica e políticas de um lado, e a particularização cada vez maior das questões sociais por outro, constitui a principal contradição da realidade mundial deste final de século. Seu ponto principal está, sem dúvida, na repartição desigual das riquezas criadas e acumuladas a nível global. Democratizar essa repartição - requisito número um para uma tentativa séria de resolução dos problemas globais - exige uma total restruturação da actual ordem política e econômica internacional, coisa que o actual modelo neoliberal mundializado e seu Deus mercado não querem nem ouvir falar.

Postado por Vinicius Alves de Lima

ÁFRICA: INFELIZMENTE, ATÉ HOJE, A VIVER NA ERA DO ILUSIONISMO!


25 de Maio, não e para festejar o dia de África, porque nao vemos motivos para festejar êxitos dignos do termo, numa abrangência continental que permita apontar exemplos de referência da relação entre investimento, crescimento económico e bem estar das populações africanas.
Continuamos a viver do ilusionismo que a Europa, os Estados Unidos e a China nos brindam, tal como quando se dá um rebuçado a um garoto, para que nos deixe à vontade, pelo incómodo da sua presença ou comportamento, quando queremos fazer algo sem que nos incomode.
Nunca vi tanto interesse na definição e marcação de "terrenos" em África, como tenho visto ultimamente, aliás, de forma descarada; quer os antigos colonizadores, como os novos candidatos a colonizadores, numa questão estratégica de conciliação de acções, têm feito pactos de conveniência que comprometem a sustentação dos princípios e valores que defendem nos grandes palcos onde a retórica predomina.
Hoje, iludem-nos com anúncios de grandes e variados investimentos em África.
Hoje, iludem-nos com falsos anúncios de crescimento económico em África.
Hoje, iludem-nos com sinais de riqueza que irresponsáveis governantes africanos (a maioria), exibem e que não passam de dívidas que os nossos países vão acumulando e terão que pagar de uma forma ou de outra, mais cedo ou mais tarde.
Onde está o verdadeiro interesse e sentido do investimento que deveria ajudar no desenvolvimento de África e a bem dizer, da melhoria de condições de vida das suas populações?
Quantos milhões de milhões de dinheiro anunciados como investimento em África não passam de formas escamoteadas de dependência e endividamento dos países africanos?
Onde estão os benefícios de tanto investimento?
Eu não vi nada, para além de muita fome, muita miséria, cada vez mais dependência de África ao exterior e cada vez mais apetência do exterior por África.
Importamos até o essencial da nossa base alimentar, quando temos tudo para sermos auto-suficientes, mas continuamos a importar...
Aceitamos receber o que o exterior diz que são ajudas, mas que os nossos países pagarão de uma forma ou de outra, ou não fosse esta, a estratégia ilusionista da relação de dependência que o exterior conseguiu fazer passar nas negociatas com governantes irresponsáveis de países africanos.
A relação de dependência é perfeita e, claro está, beneficia o investidor!
Não nos venham com moralismos e lições de boa governação, quando sois vós, os fomentadores da ditadura, da corrupção e da má governação em África.
Não estamos mais a cobrar o atraso de África com justificativos da colonização, mas sim, da estratégia ilusionista e hipócrita que caracteriza as relações da Europa, dos Estados Unidos e da China para com África!
Os africanos devem convencer-se de que têm que trabalhar para idealizar e produzir os bens de que necessitam, de forma a evitar a dependência externa.
Os africanos devem convencer-se de que também em África devem ser construídos bons hospitais, centros de saúde, farmácias, escolas de todos os níveis, habitações sociais condignas, etc., e isso cabe aos africanos exigirem aos seus governos!
Os africanos devem trabalhar para merecerem melhores condições de vida. Há que exigir a criação de postos de trabalho, como forma de dar a todos a possibilidade de serem produtivos e trabalhando, cada um ter direito a receber o seu salário, ou seja, o seu sustento familiar.
Não precisamos de copiar modelos, somos capazes de fazer melhor pelo nosso continente, mas para que isso aconteça, temos que nos libertar da dependência externa que continua a limitar o nosso desenvolvimento (por conveniência evidente), principalmente na gestão governativa dos nossos países.
As ditaduras em África são hoje diferenciadas conforme os interesses e por isso, umas são para proteger e perpetuar, enquanto outras são para abater a todo o custo, a bem dos investimentos estrangeiros em África, mas não para benefício de África, nem dos africanos!
Tenhamos a coragem de reflectir sobre a realidade do nosso continente, deixando de parte o ilusionismo da demagogia barata dos poderosos e tomando em consideração a constatação prática da pobreza, da miséria e suas consequências para as nossas populações!
Há outra verdade nas constatações, para além da que vemos e ouvimos todos os dias em relação aos países africanos?
Saibamo-nos posicionar em defesa de África e das suas populações, ajudando assim a combater a fome, a pobreza e a miséria no mundo!

Postado por DK(Kilson),com a juda de um amigo meu(professor)

África Negra(colonização, escravidão e independência)



Introdução | O tráfico de escravos | O comércio triangular | A luta pela abolição da escravatura | A partilha da África | O Congresso de Berlim | A reação dos africanos | A descolonização | Os partidos e movimentos africanos | Dificuldades africanas | Principais países, líderes, movimentos e partidos africanos | Bibliografia
África Negra
(colonização, escravidão e independência)


Dificuldades africanas

Na medida em que em toda a história da África anterior ao domínio europeu, desconhecia-se a existência de estados-nacionais, segundo a concepção clássica (unidade, homogeneidade e delimitação de território), entende-se a enorme dificuldade encontrada pelas elites africanas em constituí-los em seus países. Existiam anteriormente na África, impérios, dinastias governantes, milhares de pequenos chefes e régulos tribais, mas em nenhuma parte encontrou-se estados-nacionais. O que havia era uma intensa atomização política e social, um facciosismo crônico, resultado da existência de uma infinidade de etnias, de tribos, quase todas inimigas entre si, de grupos lingüísticos diferentes (só no Zaire existem mais de 40), e de incontáveis castas profissionais. O fim da Pax Colonialis, seguida da independência, provocou, em muitos casos, o afloramento de antigos ódios tribais, de velha rivalidades despertadas pela proclamação da independência, provocando violentas guerras civis (como as da Nigéria, do Congo e, mais recentemente, as da Angola, Moçambique, Ruanda, Burundi, Serra Leoa e da Libéria).

Essas lutas geraram uma crônica instabilidade em grande parte do Continente que contribuiu para afastar os investimentos necessários ao seu progresso. Hoje a África, com exceção da África do Sul, Nigéria e o Quênia, encontra-se praticamente abandonada pelos interesse internacionais. Os demais parecem ter mergulhado numa interminável guerra tribal, provocando milhões de foragidos (na África estão 50 % dos refugiados do globo) e um número incalculado de mortos e feridos. É certamente a parte do mundo onde mais guerras são travadas. Como um incêndio na floresta, encerra-se a luta numa região para logo em seguida arder uma mais trágica ainda logo adiante.

De certa forma todos os povos pagam pelos seus defeitos culturais. Neste sentido o arraigado tribalismo africano é o grande impedimento para concretizar a formação de um estado-nacional estável. Enquanto as massas negras não conseguirem superar as rivalidades internas dificilmente poderão formar regimes sólidos, íntegros, que superem a dicotomia entre ditadura ou anarquia tribal. A grande geração que conseguiu a independência, homens como K.Nkrumah, Jomo Kenyatta, Agostinho Neto, Samora Machel, Kenneth Kaunda, Julius Nyerere, Leopold Senghor ou Nelson Mandela estão mortos ou envelheceram. Nenhum dos sucessores desses grandes homens, têm conseguido o respeito da população e o carisma necessário para manter seus respectivos países unidos. Em muitos casos eles foram substituídos por chefes dominados por interesses localistas e familiares, de visão estreita, sem terem o sentido de abrangerem o restante dos seus cidadãos. É hora pois dos líderes africanos pararem de jogar pedras sobre o passado colonial e assumirem a responsabilidade pelo destino dos povos que ajudaram a emancipar.

Postado por DK(Kilson)

África Negra (colonização, escravidão e independência)




A descolonização

A descolonização tornou-se possível no após-1945 devido a exaustão em que as antigas potências coloniais se encontraram ao terem-se dilacerado em seis anos de guerra mundial, de 1939 a 1945. Algumas delas, como a Holanda, a Bélgica e a França, foram ocupados pelos nazistas, o que acelerou ainda mais a decomposição dos seus impérios no Terceiro Mundo. A guerra também as fragilizou ideologicamente: como podiam elas manter que a guerra contra Hitler era uma luta universal pela liberdade contra a opressão se mantinham em estatuto colonial milhões de asiáticos e africanos?

A Segunda Guerra Mundial se debilitou a mão do opressor colonial, excitou o nacionalismo dos nativos do Terceiro Mundo. Os povos asiáticos e africanos foram assaltados pela impaciência com sua situação jurídica de inferioridade, considerando cada vez mais intolerável o domínio estrangeiro. Os europeus, por outro lado, foram tomados por sentimentos contraditórios de culpa por manterem-nos explorados e sob sua tutela, resultado da influencia das idéias filantrópicas, liberais e socialistas, que remontavam ao século 18. Haviam perdido, depois de terem provocado duas guerras mundiais, toda a superioridade moral que, segundo eles, justificava seu domínio.

Quem por primeiro conseguiu a independência foram os povos da Ásia (começando pela Índia e Paquistão, em 1946). A maré da independência atingiu a África somente em 1956. O primeiro pais do Continente Negro a conseguí-la foi Ghana, em 1957. Em geral podemos separar o processo de descolonização africano em dois tipos. Aquelas regiões que não tinham nenhum produto estratégico (cobre, ouro, diamantes ou petróleo) conseguiram facilmente sua autonomia, obtendo-a por meio da negociação pacífica. E, ao contrário, as que tinham um daqueles produtos, considerados estratégicos pela metrópole, explorados por grandes corporações, a situação foi diferente (caso do petróleo na Argélia e do cobre no Congo belga). Neles os colonialistas resistiram aos movimentos autonomistas, ocorrendo movimentos de guerrilhas para expulsá-los

Postado por Vinícius Alves de Lima

mulheres girafas

As transformações operadas no corpo são manifestações culturais e refletem aquilo de mais original e peculiar de cada sociedade.
Um exemplo eloqüente dessa manifestação cultural por intermédio do corpo é o praticado pelas “mulheres-girafa” de Gana, que aumentam o comprimento do pescoço com o uso de coleiras de metal.
Já se conheciam mulheres-girafas na África, mas a origem desse hábito na Ásia tem várias interpretações lendárias:
punição para mulheres adúlteras; proteção contra ataques de tigres; homens que ter5iam feito isso com as mulheres para torná-las feias;o colar espantaria o nats - força sobrenatural ; para proteção da alma que eles consideram que ficam no pescoço.

Costume ou mutilação cade a ética?

A Mutilação Genital Feminina é um costume sócio-cultural que causa danos físicos e psicológicos irreversíveis, e ainda, é responsável por mortes de meninas. Pode variar de brandamente dolorosa a horripilante, e pode envolver a remoção com instrumentos de corte inapropriados (faca, caco de vidro ou navalha) não esterilizados e raramente com anestesia. Viola o direito de toda jovem de desenvolver-se psicossexualmente de um modo saudável e normal. E, devido ao influxo de imigrantes da África e do Médio Oriente na Austrália, no Canadá, nos EUA e na Europa, esta mutilação de mulheres está se tornando uma questão de Saúde Pública. Algo que não se deve desconsiderar são os custos do tratamento contínuo das complicações físicas resultantes e os danos psicológicos permanentes. Têm-se promulgado leis para ilegalizar e criminalizar esse costume. Embora muitos códigos penais não mencionem directamente os termos Circuncisão Feminina ou Mutilação Genital Feminina, é perfeitamente enquadrado como uma forma de "abuso grave de criança e de lesão corporal qualificada". Vários organismos internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem envidado esforços para desencorajar a prática da mutilação genital feminina. A Convenção sobre os Direitos da Criança, assinada em Setembro de 1990, considera-a um ato de tortura e abuso sexual

domingo, 16 de maio de 2010

CULTURA AFRICANA

Como a ética a cultura também se diversifica entre as regiões, aqui ou em qualquer outro continente. Mas o que seria cultura? O que devemos concluir de uma pequena e simples palavra que não parece ter tanta importância? Ao questionar-me sobre a questão, consultei um dicionário e obtive:
Um: Cultura - desenvolvimento dos conhecimentos e das capacidades intelectuais quer em geral, quer num domínio particular.
Dois: Cultura - maneiras coletivas de pensar e de sentir, conjunto de costumes, de instituições e de obras que constituem a herança social de uma comunidade ou grupo de comunidades.
Engraçado, não é? Como o primeiro significado da palavra “cultura” se tem vindo a revelar tão necessário para que o segundo possa ser melhor! Se não desenvolvermos as nossas capacidades intelectuais e não ampliarmos os nossos conhecimentos, teremos muito mais dificuldade em compreender corretamente outras “culturas”.

A África tem uma diversidade étnica inexplicável que reflete a sua antiga história e é tão diversificada como foi o seu ambiente natural ao longo dos milênios. Querendo aumentar seus conhecimentos e entender melhor esse povo tão rico, muitos historiadores, pesquisadores e até mesmo turistas visitam esse continente diariamente.
KAROLINA CRUZ